Normatividade fisiológica e prejuízo ambiental: aspectos bioéticos das metáforas científica

Autores

  • Fernando Lolas Stepke Universidad de Chile

Resumo

Este artigo examina, através de perspectiva da história, a influência social da fisiologia científica como fundamento da medicina, assim como a tensão entre o universal e o cosmopolita, o particular no contexto cotidiano da ciência. Esta tensão está vinculada com a metáfora da máquina que é central na fisiologia do séc. XIX e modificada pelas ciências sociais e humanas que introduziram a historicidade (não a simples temporalidade) como fator diferenciador. A normatividade da fisiologia apresenta limites de aplicação na medicina social, na elaboração de pautas de rendimento laborativo e esportivo, bem como na consideração de prejuízos ambientais. Sugere-se que a construção discursiva das metáforas não explícitas permita estabelecer o diálogo entre racionalidades e pessoas e, deste modo, facilitar a deliberação bioética.

Palavras-chave:

Fisiologia, corporalidade, historicidade, ambiente.

Biografia do Autor

Fernando Lolas Stepke, Universidad de Chile

Profesor Titular de la Facultad de Medicina de la Universidad de Chile. Director del Programa Regional de Bioética OPS/OMS.